Querido Hamlet,

Meu Senhor, tenho comigo o desejo de agradecer-lhe tão útil sabedoria. Eu que, em tempos passados, pus-me a acreditar que falavas de morte. E agora compreendo perfeitamente o que quisestes dizer naquele antigo delírio. "Ser ou não ser" questionavas tu, tua própria covardia.
"E assim a consciência faz de todos nós covardes"
Sinto dizer que levei apenas 8 longos anos pra compreender-te, meu senhor.
Com amor,
Doce Ofélia.

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