Ansiedade por avançar!
Adoro tecnologia, videogames e interatividade virtual e quando tudo isso se mistura é um êxtase total. Tenho jogado bastante "The Sims", provavelmente porque tenho tido muito tempo pra isso. Neste jogo você cria um boneco (um "Sim") e joga com ele o que eu posso dar o título de "jogo da vida". Seu boneco nasce, cresce, reproduz e morre, e, no decorrer desse tempo ele "vive". Estuda, trabalha, casa-se... Ele sente fome, vontade de ir ao banheiro, sente-se sujo e cansado. Então você vai clicando e direcionando ele a fazer essas coisas. Ele pode também desenvolver habilidades tais como aprender a cozinhar, mecânica, carisma, pintura, violão, etc. Bom... há muitas outras coisas, inclusive um objetivo de vida, que com certeza é difícil de atingir, mas que vale 30.000 pontos de recompensa. O que eu quero dizer e me fazer entender é que meu bonequinho apresentou a "ansiedade por avançar", que significa que ele quer se aperfeiçoar nas habilidades e ser promovido no emprego, ganhar um aumento, coisas assim.
Pois foi jogando "The Sims", o jogo que se joga quando a vida "real" fica em stand by que descobri que há muito tempo meu medidor de satisfação anda laranja devido a essa maldita "ansiedade por avançar", mas me parece que sobre o "the humans" eu não tenho controle algum...
Sim, incrível como a tecnologia está inserida em nossa vida e as vezes se confunde com ela intimamente. Toda esta facilidade, agilidade com que ela (TI) nos permite falar com nossos amigos (mtas vezes mais virtuais que reais), trocar de roupa, comer, ganhar dinheiro, tudo isso cria em nós, crias da TI, uma grande ansiedade e é por isso que as crianças de hoje não tem saco para a vida sem a net, sem o game, lugares onde tudo acessamos, tudo podemos (algumas coisas têm seu preço). Nós, que participamos da transição tbm sofremos deste mal do milênio. Qdo nos deparamos com a falta do batão "next" em nossas vidas reais.
ResponderExcluirBom, a TI não é a única que nos faz sentir ansiedade. Mto antes dela surgir já existiam os sonhos, os projetos de vida, a vontade de ser independente. Creio que seu sentimento seja bastante comum a um sem número de pessoas em nossa idade. Já estudamos mta coisa, já trabalhamos pra caramba e ainda sim não vimos ainda grandes resultados e isso apavora...
Cu, o importante, creio eu, é darmos o melhor de nós e não desistirmos. Vamos aproveitar cada minutinhos porque um dia ainda vamos rir dos perrengues.
Adorei o texto, mto bem ilustrado pelas suas palavras!