Parei pra pensar.



Eu queria saber usar o silêncio quando as palavras forem dispensáveis e a sabedoria para perceber a hora de quebrá-lo quando a palavra se faz necessária. Porque às vezes eu tenho a impressão de que poderia ter ficado calada, e outras penso que eu deveria ter exposto minha opinião. Mas é que essa mania que eu tenho de pesar os pós e contra das coisas o tempo inteiro me deixa com ar de indecisa, insegura e influenciável.  Talvez porque eu tenha me fudido em todas as decisões que tomei de impulso. Talvez porque eu não goste do olhar convencional que se lança às coisas. Quando alguém diz: _Isso é bom!_ De cara, eu duvido. Duvido porque todas as coisas tem seu lado bom e seu lado não tão bom assim. Por outro lado, se eu tenho certeza de que algo é horrível, mas alguém me trás um novo olhar sobre a questão, eu reflito. Sim! Eu reflito sobre as opiniões alheias. Pode até ser que eu não o faça na hora, mas eu vou refletir. E foi o que fiz, desde que saí hoje da reunião da ONG. 
Sabe, eu não tenho que provar pra ninguém que faço alguma coisa pelo bem comum. Eu preciso estar bem comigo mesma. Quero sim, ganhar dinheiro, crescer na vida, ter um empreendimento. E não, nunca quis ter uma ONG. No entanto nunca deixei de fazer minha parte. E sabe do que mais: Entrei no momento mais egoísta da minha vida. Chega de trabalho voluntário, de fazer pelos outros, de ser boazinha, de dançar conforme a música! Neste momento eu estou me impondo: Vou cuidar da minha vida, de mim, dos meus sonhos... e que me sigam os bons!

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